sábado, 26 de março de 2016

Jesus no sepulcro


É descido da cruz. José de Arimatéia e Nicodemos tomaram o árduo e doloroso encargo de despregar Jesus da cruz. Antes eram discípulos ocultos de Jesus pelo temor dos judeus. Mas apenas Jesus morre, a sua fé se aviva e diante de Pilatos, sob os olhos de todos, se declaram sequazes do Crucificado. Também tu aviva a fé e, abandonando todo o respeito humano, não te envergonhes de seguir a bandeira de Jesus Cristo.

Jesus nos joelhos de Maria. Não mais lhe repousa no regaço, criança amável. Não mais a acaricia com a inocente confiança de um menino. Hoje está pálido, coberto de sangue, frio cadáver! Que golpe para seu coração de Mãe! Foi ela quem tirou-lhe a coroa; ela quem lavou-lhe as chagas... e com que dor! Prometo consolar-vos, oh Maria, consagrando-me todo ao vosso amor e ao de Jesus; compadecendo-me de vossas dores!

O Sepulcro. Aqui teve fim a dolorosa tragédia. Um cândido sudário envolveu todo o sagrado Corpo que foi deposto num sepulcro novo talhado em rocha viva. Ó Jesus, sepultai convosco as minhas paixões, os meus defeitos, os meus vícios, para que morram para sempre. Sepultai convosco meu coração a fim de que não saiba mais viver senão por Vós, convosco, e sempre diante de Vós.

Prática: Faze uma Comunhão ao menos espiritual e consagra teu coração a Jesus.


Breves Meditações, Mons. Agostinho Berteu.

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