domingo, 6 de março de 2016

Defesa da Fé! (São Nicolau x herege Ario)

A ira santa demonstra um grande amor pela Verdade. Todo aquele que ama a Verdade necessariamente odeia o erro. Quem diz amar a Verdade mas não odeia o erro, mente. 

Mas há muitos ainda hoje que - ao invés de se preocuparem com a Verdade - se escandalizam com algumas palavras que para eles parecem ofensivas demais, mesmo quando se defende a Fé. Estes mesmos não se escandalizariam também com Nosso Senhor ao vê-lo chamar os fariseus de raça de víboras, sepulcros caiados? Hipócritas.

A Fé se defende com força e coragem! Nosso Senhor no templo não se pôs a pedir por favor aos mercadores para que saíssem... não! ELE OS EXPULSOU A CHIBATADAS! E os Santos souberam imitar a seu Mestre, como o exemplo de São Nicolau a seguir:

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São Nicolau tomou parte no Concilio de Nicéia em 325, no qual foi condenada a doutrina de Ario, que negava a divindade de Nosso Senhor. Nicolau sentiu naquele momento tanta dor e indignação que, levado por um ímpeto de defender a honra da Mãe de Deus se lançou sobre o  herege, dando-lhe um formidável tapa na boca. Julgou-se feliz em reparar desta maneira a honra de Maria Santíssima.

Os outros Bispos, porém, embora repelissem o insulto do herege, não concordavam com o zelo exagerado de Nicolau, e julgavam seu dever punir o Santo Bispo. Decretaram, pois, que por ‘tempo determinado não usasse do pálio nem da mitra. Nessa sua atitude, porém, não contaram com a assistência de Maria Santíssima.

Poucos dias depois aconteceu que Nicolau teve que celebrar uma Missa festiva em honra de Nossa Senhora. Subindo ao altar, eis que aparecem dois anjos à vista de todo o povo. Um coloca-lhe a mitra sobre a cabeça, o outro deita-lhe o pálio sobre os ombros. Nossa Senhora, por seu turno, apareceu-lhe na noite seguinte, certificando-o que fora EIa que tinha mandado os dois anjos lhe restituírem mitra e pálio, para assim mostrar-se grata pela defesa que fizera da sua honra ultrajada.

Já naquele tempo haviam os que queriam contemporizar; já havia aqueles que eram imbuídos de falsa caridade; já havia aqueles que amavam mais os hoje ditos “irmãos separados”, do que a Santíssima Virgem. De outro lado, mostra-nos a narrativa acima, como são falsas inúmeras fisionomias de santos, todo rosados, bonitinhos, incapazes de dar um tapa em um herege. Percebe-se outrossim, como a pregação de hoje, a mentalidade de hoje, enfim a Religião católica de hoje, não é a mesma que a de outrora.

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