quinta-feira, 24 de março de 2016

A última ceia


Jesus conosco. Antes de partir, enquanto Judas e seus inimigos se preparam para imolá-lo, Jesus, embora prevendo a futura ingratidão dos cristãos, anuncia que um desejo ardente o consome: o de estar conosco. Esconde-se debaixo das espécies de pão e de vinho e se nos deixa a si mesmo, todo inteiro e não em parte. Oh! Bondade infinita! Oh! Amor de Jesus! E nós somos tão ingratos, frios e insensíveis a tão grande Sacramento! E esquecemos tanto Jesus que está conosco! Tão raramente O visitamos e quão distraidamente!...

Jesus dá a comunhão aos Apóstolos. Depois de haver comungado Ele mesmo, (S. Tom. p. 3ª) para animar os Apóstolos e dar-lhes o exemplo de reverência, devoção e modéstia devidas, Jesus distribui-lhes a comunhão. Que alegria para aqueles afortunados! Que fé se despertou em S. Pedro! Que amor em S. João! Só Judas comungando tomou a própria condenação. Minha alma, não invejas os Apóstolos? Frequenta a Sagrada Comunhão com fé e devoção. Quanto te ajudará! Que desejos sentes dela! Ter grande desejo da Eucaristia é grande sinal.

Humilhação de Jesus na última ceia. Jesus dá a volta à mesa lavando os pés aos Apóstolos. Ele Deus, Ele senhor aos pés daqueles que deveriam trai-lo, abandoná-lo, negá-lo! A preparação necessária para a comunhão é: a pureza de coração, a humildade e a caridade. Examina que disposições tens quando comungas. Ai do sacrílego! Ai do soberbo! Ai do tíbio!


Breves meditações, Mons. Agostinho Berteu 

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